quinta-feira, 13 de junho de 2013


O FILME “ESCRITORES DA LIBERDADE”:
Socializando observações da prática da pedagogia-lúdica no trabalho com os direitos sociais através desse filme.



 Autor: André Luciano da Silva (CEDU-UFAL)

            Essa postagem tem como finalidade socializar algumas observações feitas por mim sobre a utilização da prática lúdica e o 
 com os direitos sociais em sala de aula, tendo como base a apreciação deste filme.



https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&docid=0XC-x7ebAMvZ5M&tbnid=kB1i6RTV1jgxGM:&ved=0CAUQjRw&url=http%3A%2F%2Fbaixofilmestorrent.blogspot.com%2F2013%2F03%2Fdownload-escritores-da-liberdade.html&ei=KMUDUrulOobO8QTU9oGADQ&bvm=bv.50500085,d.eWU&psig=AFQjCNFIDjhinGvCqPaDNAOZ-hxVgjjK0w&ust=1376064660984366
Além de ser um bom filme para disseminar a questão da necessidade das igualdades em direitos e o respeito entre as pessoas o filme americano “Escritores da Liberdade”, inspirado no “Diário dos Escritores da Liberdade”, pode ser utilizado como uma ferramenta para a explanação a cerca da questão da escola pública, de sua precarização na atualidade, de sua importância social e econômica, etc., além de observar que a questão da precarização da educação pública não é apenas um fenômeno orquestrado nos países de capital periférico, ele é estrutural às necessidades atual do capitalismo.
Diante das possibilidades pedagógico-lúdicas do filme podemos inferir que: além de ser um instrumento lúdico, quando este representa uma possibilidade de mediação de um saber requerido, uma aprendizagem que se deseja passar, algumas cenas traz a alternativa do trabalho com o lúdico em articulação com os direitos sociais. Assim, podemos observar praticas lúdicas no momento em que a personagem principal do filme tenta amenizar as confusões étnicas, raciais, religiosas e outras, que estavam estruturadas nas mentes, e externadas no cotidiano daqueles alunos, e que por sua vez não possibilitava o repensar o outro e tampouco a si mesmo.
Questões de preconceito racial, de credo, de violência, entre tantos outros estão relacionados à falta do conhecimento, e até mesmo ao estranhamento dos homens um com os outros. Para uma visão mais apurada e embasada criticamente segue: http://www.espacoacademico.com.br/082/82lima.htm.
Contundo, e em relação ao filme, diante da problemática posta na escola [alunos variados em relação à cor, a etnia e ao credo etc., que já se encontram em baixa alto-estima, onde a escola na vê neles uma possibilidade de investimento, de superação, onde os alunos já têm programados em suas cabeças o seu futuro e já aceitam a sua realidade de inferioridade, restando-lhes a marginalização, a prostituição, ao tráfico de drogas etc.] quais foram às ações da professora diante daquele contexto.  

  Primeiramente, ela se deixou influenciar pelas paixões da prática docente, ou seja, os professores ainda têm uma ilusão, uma imagem magnifica e belíssima da educação, e que muitas vezes se impressionam com a realidade atual da educação escolar pública, principalmente. Visto isso, esses fatores também correspondem para a diminuição ao desejo de alunos ao campo docente; e também ao abandono da docência ou aos afastamentos por questões de saúde;
 Observado isso ela teve que se recompor e pensar como poderia trabalhar com aqueles alunos.  A sua prática foi se aproximar dos alunos, e para isso ela teve que se apropriar dessa “cultura jovem”. Assim, buscando conhecimentos do que os alunos ouviam, assistiam, comentavam etc., com o intuito de buscar objetivos comuns entre esses alunos.
Feita essa pesquisa, ela se apropriou desses conhecimentos e os expos numa prática lúdica, na qual consistia em os alunos se aproximarem de uma faixa se caso para o que ela, a professora, pregunta-se a reposta fosse afirmativa, e que se mante-se no lugar se a resposta fosse negativa. Para tanto ela faz as perguntas e não divide os alunos, já que eles são divididos de acordo com suas convicções e seus entenderem [ou seja, a sua cor, sua religião falam mais que o que as pessoas têm a dizer] e ao decorrer das perguntas os alunos percebem que eles têm muito em comum, e que todos eles passam por sofrimentos, dores, amores, semelhantes. A perda de um amigo para o tráfico, a morte de amigos que estava relacionado ao tráfico de drogas, etc.


Nota-se que a prática da professora, obviamente com a pretensão de trabalhar a questão dos respeitos e da igualdade [em relação ao respeito, ao acesso a vida digna e outros] entre os homens, passa por uma utilização da pedagogia lúdica, o que para muitos essa dinâmica onde se traça uma linha no chão complementada e seguida de perguntas corresponde uma besteira, grosso modo, para os pedagogos, neste caso, representa uma possibilidade de apreensão de conhecimento e de passar conhecimentos, visto que todo professor é aluno ao mesmo tempo.
Observa-se que a professora não apenas conseguiu passar a questão do não estranhamento dos homens, mas incitou a necessidade de conhecer o outro homem, e isso passa pela conjuntura do social, passa pelos dos direitos sociais.   


https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&docid=VrI8I9P3tPwMmM&tbnid=8cd1BSOgTHvqGM:&ved=0CAUQjRw&url=http%3A%2F%2Fluciamsilva2.blogspot.com%2F2012%2F06%2Fescritores-da-liberdade.html&ei=QsQDUrKNDYaa9QSgzoH4BA&bvm=bv.50500085,d.eWU&psig=AFQjCNFIDjhinGvCqPaDNAOZ-hxVgjjK0w&ust=1376064660984366


Você já assistiu a esse filme?

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