O FILME “ESCRITORES DA LIBERDADE”:
Socializando observações da prática da pedagogia-lúdica
no trabalho com os direitos sociais através desse filme.
Autor: André
Luciano da Silva (CEDU-UFAL)
Essa postagem tem como finalidade
socializar algumas observações feitas por mim sobre a utilização da prática
lúdica e o
com os direitos sociais em sala de aula, tendo como base a apreciação deste filme.
Além de ser um bom filme para disseminar
a questão da necessidade das igualdades em direitos e o respeito entre as
pessoas o filme americano “Escritores da Liberdade”, inspirado no “Diário dos
Escritores da Liberdade”, pode ser utilizado como uma ferramenta para a
explanação a cerca da questão da escola pública, de sua precarização na
atualidade, de sua importância social e econômica, etc., além de observar que a
questão da precarização da educação pública não é apenas um fenômeno
orquestrado nos países de capital periférico, ele é estrutural às necessidades
atual do capitalismo.
Diante das possibilidades
pedagógico-lúdicas do filme podemos inferir que: além de ser um instrumento
lúdico, quando este representa uma possibilidade de mediação de um saber
requerido, uma aprendizagem que se deseja passar, algumas cenas traz a
alternativa do trabalho com o lúdico em articulação com os direitos sociais. Assim,
podemos observar praticas lúdicas no momento em que a personagem principal do
filme tenta amenizar as confusões étnicas, raciais, religiosas e outras, que
estavam estruturadas nas mentes, e externadas no cotidiano daqueles alunos, e
que por sua vez não possibilitava o repensar o outro e tampouco a si mesmo.
Questões de preconceito racial, de
credo, de violência, entre tantos outros estão relacionados à falta do
conhecimento, e até mesmo ao estranhamento dos homens um com os outros. Para
uma visão mais apurada e embasada criticamente segue: http://www.espacoacademico.com.br/082/82lima.htm.
Contundo,
e em relação ao filme, diante da problemática posta na escola [alunos variados
em relação à cor, a etnia e ao credo etc., que já se encontram em baixa alto-estima,
onde a escola na vê neles uma possibilidade de investimento, de superação, onde
os alunos já têm programados em suas cabeças o seu futuro e já aceitam a sua
realidade de inferioridade, restando-lhes a marginalização, a prostituição, ao
tráfico de drogas etc.] quais foram às ações da professora diante daquele contexto.
Primeiramente, ela se deixou influenciar pelas paixões da prática docente, ou seja, os professores ainda têm uma ilusão, uma imagem magnifica e belíssima da educação, e que muitas vezes se impressionam com a realidade atual da educação escolar pública, principalmente. Visto isso, esses fatores também correspondem para a diminuição ao desejo de alunos ao campo docente; e também ao abandono da docência ou aos afastamentos por questões de saúde;
Observado isso ela teve que se recompor e pensar como poderia trabalhar com aqueles alunos. A sua prática foi se aproximar dos alunos, e para isso ela teve que se apropriar dessa “cultura jovem”. Assim, buscando conhecimentos do que os alunos ouviam, assistiam, comentavam etc., com o intuito de buscar objetivos comuns entre esses alunos.
Feita essa pesquisa, ela se apropriou desses conhecimentos e os expos numa prática lúdica, na qual consistia em os alunos se aproximarem de uma faixa se caso para o que ela, a professora, pregunta-se a reposta fosse afirmativa, e que se mante-se no lugar se a resposta fosse negativa. Para tanto ela faz as perguntas e não divide os alunos, já que eles são divididos de acordo com suas convicções e seus entenderem [ou seja, a sua cor, sua religião falam mais que o que as pessoas têm a dizer] e ao decorrer das perguntas os alunos percebem que eles têm muito em comum, e que todos eles passam por sofrimentos, dores, amores, semelhantes. A perda de um amigo para o tráfico, a morte de amigos que estava relacionado ao tráfico de drogas, etc.
Primeiramente, ela se deixou influenciar pelas paixões da prática docente, ou seja, os professores ainda têm uma ilusão, uma imagem magnifica e belíssima da educação, e que muitas vezes se impressionam com a realidade atual da educação escolar pública, principalmente. Visto isso, esses fatores também correspondem para a diminuição ao desejo de alunos ao campo docente; e também ao abandono da docência ou aos afastamentos por questões de saúde;
Observado isso ela teve que se recompor e pensar como poderia trabalhar com aqueles alunos. A sua prática foi se aproximar dos alunos, e para isso ela teve que se apropriar dessa “cultura jovem”. Assim, buscando conhecimentos do que os alunos ouviam, assistiam, comentavam etc., com o intuito de buscar objetivos comuns entre esses alunos.
Feita essa pesquisa, ela se apropriou desses conhecimentos e os expos numa prática lúdica, na qual consistia em os alunos se aproximarem de uma faixa se caso para o que ela, a professora, pregunta-se a reposta fosse afirmativa, e que se mante-se no lugar se a resposta fosse negativa. Para tanto ela faz as perguntas e não divide os alunos, já que eles são divididos de acordo com suas convicções e seus entenderem [ou seja, a sua cor, sua religião falam mais que o que as pessoas têm a dizer] e ao decorrer das perguntas os alunos percebem que eles têm muito em comum, e que todos eles passam por sofrimentos, dores, amores, semelhantes. A perda de um amigo para o tráfico, a morte de amigos que estava relacionado ao tráfico de drogas, etc.
Nota-se
que a prática da professora, obviamente com a pretensão de trabalhar a questão
dos respeitos e da igualdade [em relação ao respeito, ao acesso a vida digna e
outros] entre os homens, passa por uma utilização da pedagogia lúdica, o que
para muitos essa dinâmica onde se traça uma linha no chão complementada e seguida
de perguntas corresponde uma besteira, grosso modo, para os pedagogos, neste
caso, representa uma possibilidade de apreensão de conhecimento e de passar
conhecimentos, visto que todo professor é aluno ao mesmo tempo.
Observa-se
que a professora não apenas conseguiu passar a questão do não estranhamento dos
homens, mas incitou a necessidade de conhecer o outro homem, e isso passa pela
conjuntura do social, passa pelos dos direitos sociais.
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&docid=VrI8I9P3tPwMmM&tbnid=8cd1BSOgTHvqGM:&ved=0CAUQjRw&url=http%3A%2F%2Fluciamsilva2.blogspot.com%2F2012%2F06%2Fescritores-da-liberdade.html&ei=QsQDUrKNDYaa9QSgzoH4BA&bvm=bv.50500085,d.eWU&psig=AFQjCNFIDjhinGvCqPaDNAOZ-hxVgjjK0w&ust=1376064660984366
Você já assistiu a esse filme?
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