Autor: André Luciano da Silva ( CEDU-UFAL)
andre-ses2@hotmail.com
Várias temáticas da realidade social brasileira não são abordadas nas escolas, sejam elas públicas ou privadas. Visto que, aquelas são embasadas por grandes pensadores e assessores, especialistas, ou não, da educação. Alguns como sabemos, não tem nem o ensino superior, tampouco experiência no campo da educação, e são eles que regem, hegemonicamente, e estruturam o que entra ou não, o que é necessário ou não para a formação das nossas crianças, jovens e adultos.
Essa estruturação toma forma legal nas legislações educacionais nacionais, muitas delas espelhadas nas leis internacionais que têm como foco: a competição desenfreada entre os alunos e entidades de ensino, por notas e “merecimentos” [as várias provinhas Brasil, o ENADE, Olimpíadas disso e daquilo, são exemplos disso], e são executadas pelas instituições educacionais como escolas, faculdades, universidades, institutos tecnológicos etc. Através dos currículos escolares, que muitas das vezes os professores não têm possibilidades de opinar, sugerir etc. Estes profissionais são embasados, melhor dizendo, têm que seguirem essas determinações legais. Assim, várias outras temáticas não são trabalhadas, apreciadas, como por exemplo, a socialização dos direitos sociais como uma prática cotidiana na pedagogia nas escolas.
Ora, se estamos formando pessoas humanas temos que socializar os direitos sociais. Para que essas pessoas possam compreender e respeitar a humanidade, a natureza (fauna, flora) e os outros seres humanos. E essa prática tem que começar bem cedo, na educação escolar infantil, visto que, é neste período onde as crianças estão formando as suas consciências de certo, de errado, suas consciências de mundo, e de homem. E a melhor forma de demonstrar isso, principalmente, neste estágio da vida humana é através dos jogos, das cantigas, das brincadeiras, dos teatros, enfim do lúdico.
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É sobre esse elemento, tão importante para a sociedade que nos guiamos para criar este blog. Assim, o objetivo principal deste é socializar práticas lúdicas de como trabalhar com os diretos sociais na educação infantil, em sala de aula, ou fora dela, e com a participação da família escolar [corpo docente e discente e a família do aluno]. Ou seja, entendemos que os direitos sociais são conquistas dos seres humanos e que devem ser preservados e socializados desde pequeninos, na escola, neste caso, e que o lúdico que representa o brincar [utilizando dos jogos, dos brinquedos, das cantigas, etc.] é uma forma interativa, integradora e socializante de aprendizados.
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A melhor forma de protegermos a nossa humanidade é socializando a humanidade para aqueles que serão os homens de amanhã
É através dessa prática que as crianças conseguem apreender melhor os conhecimentos e os assuntos abordados na sala de aula. E por que não a temática sobre os direitos sociais? Esse assunto que em muitos casos não é abordado em sala de aula toma aqui essa possibilidade.
A questão da educação, da saúde, da assistência, dos direitos da criança e do adolescente, do idoso, da mulher e do homem, da etnia da cor, da preservação da natureza e assim da humanidade serão abordados. Claro, observando que direitos para uns significam deveres para outros, essa interação entre direitos e deveres também serão abordadas aqui.
Assim, compreendemos que a educação escolar, e em específico a infantil, é a base, é uma alternativa, para formar indivíduos conscientes. Por isto acreditamos que cabe ao professor junto à comunidade escolar praticar essa luta de socializar através de brincadeiras, jogos, cantigas etc., ou seja, através de pedagogias lúdicas os direitos sociais. Fortalecendo esses conceitos na comunidade escolar e possibilitando novas pedagogias as quais possam amenizar a atual situação da educação e conseqüentemente a social no Brasil, visto que a conscientização dos nossos pequenos sobre os direitos sociais possibilitam uma formação do ser mais consciente e crítico perante sua realidade.